Fruto do excesso de ácido úrico no sangue, a Gota afeta 2,5% da humanidade e muitas vezes pode ser curada apenas com cuidados alimentares.

O calor está aí e nunca é demais lembrar que água é vida e saúde. Quem bebe de dois a quatro litros de água por dia está certamente menos propenso a desenvolver inúmeros problemas de saúde, entre os quais, alguns relacionados ao mau funcionamento dos rins, esse órgão tão importante, responsável pela faxina do organismo.
É ele quem filtra as impurezas do nosso sangue, renovando constantemente nossa qualidade de vida. Quando, por exemplo, ele está eliminando menos ácido úrico do que o necessário, a pessoa pode desenvolver uma doença reumatológica chamada Gota ou Atrite Gotosa, que inflama as articulações, sendo uma das doenças articulares mais dolorosas e que afeta muita gente: cerca de 2,5% da população mundial.
“Ao desenvolver a Gota, a pessoa está produzindo muito ácido úrico no corpo ou os rins não estão eliminando a quantidade ideal”, explica o reumatologista, Dr. Carmo de Freitas, pioneiro na região do Triângulo Mineiro.
Segundo o especialista, a ingestão de água e uma dieta equilibrada podem resolver esse problema. “É preciso bastante água (cerca de 2 a 4 litros por dia), pois ela ajuda a remover o excesso de ácido úrico pela urina, e diminuir ou evitar a ingestão de alimentos ricos em proteínas, como queijo, lentilhas, soja, carnes vermelhas ou frutos do mar, pois já estes aumentam os níveis de ácido úrico no sangue. Dessa forma, evita-se que o corpo entre no que chamamos de Crise de Gota, o que se vier a acontecer talvez só possa ser controlado com o uso de medicamentos”, alerta Dr. Carmo de Freitas.

Sintomas da Gota:
• Dor intensa na articulação que dura alguns dias e piora com movimento;
• Articulação quente, dolorida e avermelhada;

Articulação mais afetada:
• Dedão do pé;

Gênero e faixa etária mais afetada:
• Homens em qualquer idade;

Outras causas da Gota:
• Ingestão inadequada de medicamentos;
• Uso exagerado de diuréticos;
• Abuso do álcool;
• Diabetes;
• Hipertensão arterial não controlada;
• Arteriosclerose;
• Indivíduos com histórico familiar têm mais chance de desenvolver a doença;

Sobre o reumatologista, Dr. Carmo de Freitas:
Com quase 50 anos de carreira, Carmo Gonzaga de Freitas foi o primeiro reumatologista da região do Triângulo Mineiro (MG) e co-fundador de um dos maiores complexos hospitalares de Uberlândia. Atualmente, representa o Estado e o Brasil em investigações clínicas e laboratoriais, encontros e congressos internacionais, com destaque para sua participação anual na EULAR – Liga Europeia de Reumatologia.
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